Repository logo
 
Loading...
Project Logo
Research Project

NUTRIÇÃO E AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM DIABÉTICOS

Authors

Publications

Biomarcadores cardiovasculares e da ingestão alimentar associados com a hipertensão arterial em diabéticos tipo 2
Publication . Valente, A.; Bicho, M.; Duarte, R.; Raposo, J.F.; Costa, H.S.
INTRODUÇÃO: A diabetes é um fator de risco da hipertensão arterial. Conhecer e relacionar os níveis plasmáticos de diversos biomarcadores pode contribuir para prevenir e controlar a hipertensão arterial em diabéticos tipo 2. OBJECTIVO: Avaliar uma possível associação entre os níveis plasmáticos de biomarcadores cardiovasculares, stress oxidante e da ingestão alimentar com a hipertensão arterial em diabéticos com e sem angiopatia. MÉTODOS: Estudo observacional analítico do tipo caso-controlo realizado em 300 adultos com idades entre 40-75 anos recrutados na Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal e na Universidade Internacional para a Terceira Idade. Foram constituídos 3 grupos: GI - 75 diabéticos tipo 2 com angiopatia; GII - 75 diabéticos tipo 2 sem angiopatia; GIII - 150 controlos. Os níveis plasmáticos de biomarcadores cardiovasculares (homocisteína e cisteína), de stress oxidante (malondialdeído) e da ingestão alimentar (retinol, α-tocoferol, luteína, piridoxal-5-fosfato e ácido ascórbico) foram medidos por métodos validados de Cromatografia Líquida de Elevada Resolução. Os dados foram analisados em software informático para Windows, SPSS® através de correlações bivariadas de Spearman e pela análise de tabelas de contingência. RESULTADOS: A prevalência da hipertensão foi de 77% (GI), 64% (GII) e 37% (GIII). No GI, a frequência da presença de hipertensão arterial combinada com hiperhomocisteinémia (14,9%) ou com hipercisteinémia (62,2%) foi superior à observada nos outros grupos. Baixas concentrações plasmáticas de antioxidantes e de piridoxal-5-fosfato associadas à hipertensão arterial foram também mais prevalentes nos diabéticos com angiopatia do que nos diabéticos sem complicações. Foram observadas associações positivas da pressão arterial sistólica (PAS) com os níveis plasmáticos de homocisteína (r = 0,301; p<0,01), cisteína (r = 0,373; p<0,01), malondialdeído (r=0,237; p<0,01) e α-tocoferol (r = 0,119; p=0,042). Os biomarcadores da ingestão de frutos e legumes (ácido ascórbico: r = -0,189; p<0,01 e luteína: r= 0,291; p<0,01) foram inversamente associados com a PAS. CONCLUSÃO: Baixas concentrações plasmáticas de ácido ascórbico, luteína e de pirodoxal-5- fosfato e a elevação dos níveis de homocisteína, cisteína e malondialdeído em diabéticos tipo 2 hipertensos favorecem um ambiente de stress oxidante, algo que pode contribuir para o aparecimento e/ou progressão de complicações angiopáticas na diabetes tipo 2. A presença combinada de níveis inadequados de diversos biomarcadores deve ser considerada nas estratégias a adotar para controlar a hipertensão arterial em diabéticos tipo 2.
Polimorfismos genéticos associados à hiperhomocisteinémia na diabetes tipo 2: contributo para a nutrigenética
Publication . Bicho, M.; Valente, A.; Duarte, R.; Raposo, J.F.; Costa, H.S.
Introdução: A hiperhomocisteinemia tem sido associada a polimorfismos genéticos das enzimas 5,10-metilenotetra-hidrofolato (MTHF) e cistatina-β-sintetase (CBS).
The effect of glutathione S-transferase M1 and T1 polymorphisms on ascorbic acid plasma levels in diabetic patients
Publication . Valente, A.; Bicho, M.; Santos, A.C.; Matos, A.; Duarte, R.; Raposo, J.F.; Costa, H.S.
Introduction: Type 2 diabetes mellitus have been associated with excessive production of reactive oxygen species. Glutathione S-transferase (GST) polymorphisms result in decreased or absent enzyme activity and altered oxidative stress. Meta-analyses have indicated that deletion of either GSTM1 or GSTT1 is associated with a significant increased risk of coronary heart disease. The aim of this study was to evaluated if ascorbic acid (AA) plasma levels differ by GST genotype in diabetic patients with and without angiopathy. Methods: An observational analytical case-control study in 123 Caucasians type 2 diabetic patients was performed. GI - 65 diabetics with angiopathy, GII - 58 diabetics without angiopathy. Plasma levels of AA were measured by a validated HPLC method. The genotyping of GSTT1 and GSTM1 it was determined simultaneously by PCRMultiplex technique. Results: The frequency of GSTM1 and GSTT1 single-null genotypes was 42.9% and 30.8% in group I and 43.9% and 31.0% among in group II. The percentage of diabetics patients who had both GSTM1 and GSTT1 functional genotypes was GI:46.0% and GII:42.9%, who had one of the present genotypes was GI:33.4% and GII:37.5% and who had both null genotypes was GI:20.6% and GII:19.6%. Plasma AA concentrations were lower in those with the GSTT1 null genotype than in those with the GSTT1 functional genotype. GSTM1 null genotypes had higher plasma AA levels than those with functional GSTM1 allele. Suboptimal AA plasma concentrations (<4.93 μmol/L) were more frequent in GSTT1 deletion genotype (76.3%) compared to GSTT1-1 (69.4%). Inversely, the percentage of patients with functional GSTM1 allele (72.1%) was higher than null genotype (67.3%). Conclusion: Plasmatic levels of AA differ by GSTM1 and GSTT1 polymorphisms in Caucasians diabetic patients with or without angiopathy. The upper and lower regulation of AA plasma levels in subjects with nonfunctional GSTT1 or GSTM1 could be partially understood to compensate the lack of functionality.

Organizational Units

Description

Keywords

Contributors

Funders

Funding agency

Fundação para a Ciência e a Tecnologia

Funding programme

Funding Award Number

SFRH/BD/16166/2004

ID