Browsing by Author "Tavares Almeida, Filipa"
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- Epidemiologia das Infeções Fúngicas Superficiais em Portugal: revisão de 3 anos (2014-2016)Publication . Rato, Margarida; Costin, Adelina; Furtado, Constança; Sousa, Cristina; Toscano, Cristina; Veríssimo, Cristina; Trindade, Felicidade; Tavares Almeida, Filipa; da Cunha Velho, Glória; Catorze, Goreti; Raposo, Inês; Selada, Joana; Ferreira, João A.; Batista, Judite; Santos, Luís; Sereijo, Manuel; Silva, Manuela; Apetato, Margarida; Sanches, Maria; Costa-Silva, Miguel; Filipe, Paulo L.; Santos, Paulo; Fonseca, Pedro D.; Mascarenhas, Rosa; Bajanca, Rui; Lopes, Virgínia; Lewis, Viviana; Duarte, Maria da Luz; Galhardas, Célia; Anes, MargaridaIntrodução: As infeções fúngicas superficiais são as dermatoses infeciosas mais frequentes e a sua incidência continua a aumentar. Os dermatófitos são os principais agentes causais apresentando, contudo, uma distribuição geográfica variável. Material e Métodos: O presente estudo teve como objetivo a caracterização epidemiológica das infeções fúngicas superficiais diagnosticadas nos Serviços/Unidades de Dermatologia pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde Português entre janeiro de 2014 e dezembro 2016 através da análise retrospetiva dos resultados das culturas realizadas durante esse período. Resultados: Foram estudados 2375 isolamentos, pertencentes a 2319 doentes. O dermatófito mais frequentemente isolado foi o Trichophyton rubrum (53,6%), tendo sido o principal agente causal da tinha da pele glabra (52,4%) e das onicomicoses (51,1%). Relativamente às tinhas do couro cabeludo, globalmente o Microsporum audouinii foi o agente mais prevalente (42,6%), seguido do Trichophyton soudanense (22,1%). Enquanto na área metropolitana de Lisboa estes dermatófitos foram os principais agentes de tinha do couro cabeludo, nas regiões Norte e Centro o agente mais frequente foi o Microsporum canis (58,5%). Os fungos leveduriformes foram os principais responsáveis pelas onicomicoses das mãos (76,7%). Conclusão: Os resultados deste estudo estão globalmente concordantes com a literatura científica. O Trichophyton rubrum apresenta-se como o dermatófito mais frequentemente isolado em cultura. Na tinha do couro cabeludo, na área metropolitana de Lisboa, as espécies antropofílicas de importação assumem particular destaque.
