Browsing by Author "Ramalhete, Sara"
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- Estudo da imunidade adquirida pela vacinação contra a COVID-19 em profissionais de saúde do INSA: relatório de execuçãoPublication . Guiomar, Raquel; Santos, Ana João; Melo, Aryse; Ramalhete, Sara; Costa, Inês; Henriques, Camila; Matos, Rita; Rodrigues, Ana Paula; Irina, Kislaya; Silva, Anabela Santos; Roque, Carla; Silva, Carla; Aguiar, Joaquim; Dias, Carlos; Machado, Jorge; Graça, Fátima; Graça, António Silva; Machado, AusendaO presente relatório de execução, elaborado pelo Departamento de Epidemiologia, o Departamento de Doenças Infeciosas e os Serviços de Saúde Ocupacional do INSA, apresenta os resultados de implementação dos 12 meses do estudo, desenvolvido para estimar a efetividade da vacina contra a COVID-19 em profissionais de saúde do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Neste relatório é apresentada informação sobre a execução do estudo, incluindo descrição dos participantes e da sua participação nos diferentes momentos e etapas, bem como a informação recolhida através das diferentes fontes de dados. O estudo prospetivo de coorte teve como principal objetivo seguir grupos de profissionais vacinados e não-vacinados durante 12 meses para estimar a efetividade da vacina contra a COVID-19 nos trabalhadores do INSA e analisar a resposta imunológica humoral através da deteção de anticorpos vacinais. O estudo iniciou-se em janeiro de 2021 e terminou a 16 fevereiro 2022.
- SARS-CoV-2 Seroprevalence Following a Large-Scale Vaccination Campaign in Portugal: Results of the National Serological Survey, September - November 2021Publication . Kislaya, Irina; Gonçalves, Paulo; Ramalhete, Sara; Barreto, Marta; Torres, Ana Rita; Gaio, Vânia; Gómez, Verónica; Manita, Carla; Almeida Santos, João; Soeiro, Sofia; De Sousa, Rita; Melo, Aryse; Henriques, Camila; Guiomar, Raquel; Rodrigues, Ana Paula; ISNCOVID-19 Group, On Behalf ofIntroduction: Following a COVID-19 mass vaccination campaign, it is important to evaluate the population level of SARS-CoV-2 antibodies. The aim of this study was to estimate the seroprevalence rate of SARS-CoV-2 specific antibodies acquired due to infection or vaccination in the Portuguese population. Material and methods: The National Serological Survey (third wave - ISN3COVID-19) is a cross-sectional nationwide epidemiological study developed on a sample of 4545 Portuguese residents aged one year or older, between the 28th September 2021 and the 19th November 2021. The SARS-CoV-2 anti-nucleoprotein and anti-spike IgG antibody levels were determined in serum samples using Abbott Chemiluminescent Microparticle Immunoassays. Seroprevalence estimates were stratified by age group, sex, administrative region and self-reported chronic conditions. Medians and respective 95% confidence intervals were used to describe the distribution of SARS-CoV-2 specific antibodies in specific population subgroups. Results: The total seroprevalence rate of SARS-CoV-2 was 86.4% (95% CI: 85.2% to 87.6%). A higher seroprevalence rate was estimated for women (88.3%), 50 to 59 years-old (96.5%) and in those with two or more self-reported chronic conditions (90.8%). A higher IgG (anti-Spike) concentration was observed in individuals vaccinated with the booster dose (median = 1 2601.3 AU/mL; 95% CI: 4127.5 to 19 089.1). Conclusion: There was a significant increase in SARS-CoV-2 seroprevalence following the mass vaccination campaign in Portugal. It is important to continue to monitor the distribution of specific SARS-COV-2 antibody at the population level to further inform public health policies.
- Seroprevalence of Specific SARS-CoV-2 Antibodies during Omicron BA.5 Wave, Portugal, April-June 2022Publication . Kislaya, Irina; Melo, Aryse; Barreto, Marta; Henriques, Camila; Aniceto, Carlos; Manita, Carla; Ramalhete, Sara; Santos, João Almeida; Soeiro, Sofia; Rodrigues, Ana PaulaAfter the rapid spread of SARS-CoV-2 BA.5 Omicron lineage in Portugal, we developed a seroepidemiologic survey based on a sample of 3,825 residents. Results indicated that from April 27 through June 8, 2022, the estimated seroprevalence of SARS-CoV-2 nucleocapsid or spike IgG was 95.8%, which indicates a high level of protection.
- Sintomas de COVID-19 durante predominância da variante Delta versus Ómicron: coorte prospetiva de profissionais de saúdePublication . Gaio, Vânia; Ramalhete, Sara; Santos, Ana João; Melo, Aryse; Guiomar, Raquel; Machado, AusendaIntrodução: A apresentação clínica da COVID-19, na maioria dos pacientes infetados, foi considerada como leve sem necessidade de hospitalização. No entanto, ao longo da pandemia, o padrão de sintomatologia variou, nomeadamente pela influência da introdução da vacina, mas também consoante a variante SARS-CoV-2 em circulação. Objetivos: Neste estudo pretende-se comparar a sintomatologia autorreportada pelos profissionais de saúde num período de predominância (>50%) da variante Delta (PVD) comparativamente a um período de predominância da Variante Ómicron (PVO). Metodologia: Foram utilizados os dados de um estudo de coorte realizado entre 1 de junho de 2021 e 26 de janeiro de 2022, no qual foram seguidos 3255 profissionais de saúde (PS) com idades compreendidas entre os 18 e os 70 anos. Foram comparados os sintomas autorreportados pelos PS que manifestaram doença sintomática (teste PCR positivo e autorreporte de sintomas) durante o período de PVD (1.6.2021 a 19.12.2021) comparativamente ao período de PVO (3.1.2022 a 26.1.2022). As diferenças entre os dois grupos foram analisadas usando o teste Qui-quadrado ou o teste exato de Fisher no caso de menos de 5 eventos. Resultados: De entre o total de 3255 PS seguidos, 84 tiveram um teste positivo com reporte de sintomatologia durante o período do estudo (43 durante o período PVD e 41 durante o período PVO). Os sintomas febre, anosmia, e ageusia foram mais reportados durante o período PVD comparativamente ao período PDO (46,2% versus 21,6%, p=0.04; 64,3% versus 11,1%, p<0.001; 56,1% versus 17,1%, p=0.001). O sintoma dor de garganta foi mais reportado durante o período PVO do que no período PVD (9,0% versus 36,7%, p=0.006). As percentagens dos casos sintomáticos que tinham a 1ª dose de reforço da vacina foram de 45,7% e 91,4% nos períodos PVD e PVO, respetivamente. Conclusões: Os resultados obtidos através deste estudo permitiram verificar que houve uma alteração nas frequências dos sintomas reportados pelos PS durante o período PVD comparativamente ao período PVO. É essencial o desenvolvimento e manutenção de estudos de seguimento que permitam monitorizar a evolução desta sintomatologia para reconhecer a apresentação clínica da doença e identificar possíveis causas virológicas e imunológicas para as alterações observadas.
