Browsing by Author "Martins, Maria Fernanda"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Bioaccessibility in risk-benefit analysis of raw and cooked seabream consumptionPublication . Afonso, Cláudia; Costa, Sara; Cardoso, Carlos; Coelho, Inês; Castanheira, Isabel; Lourenço, Helena; Gonçalves, Susana; Oliveira, Rui; Carvalho, Maria Luísa; Martins, Maria Fernanda; Bandarra, Narcisa; Nunes, Maria LeonorThe composition of raw and cooked gilthead seabream (Sparus aurata) was analysed. The bioaccessibility of arsenic (As), selenium (Se), mercury (Hg), and methylmercury (MeHg) in raw and cooked fish was studied by an in vitro model. A risk-benefit assessment was performed taking into account bioaccessibility. The content of contaminants Hg and As displayed a significant increase for every culinary treatment, only As content in boiled fish did not increase. Regarding bioaccessibility, while bioaccessible As was high (over 96%), the share of Hg (and MeHg) available for intestinal absorption was reduced by cooking, especially by grilling, 39% (60%) and roasting, 38% (55%). The risk-benefit probabilistic assessment leads to an advice of not exceeding one weekly meal of gilthead seabream. This recommendation concerns mainly pregnant and nursing women. However, Se bioaccessibility was high —minimum of 85% in boiled seabream—, thus helping to balance the deleterious effects of MeHg.
- Composição mineral de peixes pelágicos da costa portuguesaPublication . Lourenço, Helena Maria; Afonso, Cláudia; Coelho, Inês; Gueifão, Sandra; Martins, Maria Fernanda; Nunes, Maria LeonorOs peixes pelágicos, como a sardinha, o carapau e, nalgumas regiões, também a cavala, fazem parte da gastronomia nacional, estando associados aos hábitos alimentares de muitos consumidores. Todavia, apesar de ser bem conhecido o teor proteico e o perfil lipídico, a sua composição mineral ainda não está suficientemente estudada. Assim, o objectivo principal deste trabalho foi o de caracterizar o perfil elementar destas espécies a fim de contribuir para a avaliação dos benefícios e perigos associados ao seu consumo. Foram utilizadas várias técnicas para realizar as análises elementares - espectrometria de absorção atómica (chama e por combustão directa), espectrometria de massa acoplada a plasma indutivo (ICP-MS) e espectrometria de absorção molecular (UV-Vis). Em regra, a distribuição dos elementos essenciais nas espécies estudadas foi semelhante. Os elementos predominantes foram potássio, fósforo, sódio, magnésio e cálcio seguidos do ferro, zinco, cobre, crómio, selénio, manganês e níquel. Os resultados obtidos indicam que as três espécies podem contribuir para satisfazer as doses diárias recomendadas de vários elementos essenciais, nomeadamente no que se refere ao fósforo, magnésio e ferro. Os níveis dos elementos não essenciais para as três espécies - arsénio, cádmio, chumbo e mercúrio (total e metilmercúrio) - foram sempre muito baixos e no caso dos três últimos, muito inferiores aos limites estabelecidos pela União Europeia. Os resultados obtidos indicam que o consumo destas espécies deve ser aconselhado pois as concentrações dos elementos essenciais são uma boa contribuição para satisfazer as doses diárias recomendadas (cerca de 60 % da dose do fósforo, 40 % da do ferro e 20 % da do magnésio). Por outro lado, com base nos teores dos contaminantes, pode afirmar-se que a ingestão de 7 refeições por semana é ainda muito inferior aos TMI/PTWI propostos pela Organização Mundial de Saúde (cádmio - 25 µg/kg de massa corporal, por mês; metilmercúrio - 1,6 µg/kg de massa corporal, por semana).
