Browsing by Author "Lima Faleiro, L."
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- Influence of the APOE genotypes in some atherosclerotic risk factorsPublication . Martins, M. Carmo; Lima Faleiro, L.; Rodrigues, M.O.; Albergaria, I.; Fonseca, A.The aim of this work was to study the distribution of apolipoprotein E (APOE) genotypes and their association with some atherosclerotic risk factors, all of them modifiable: total, HDL and LDL cholesterol, triglycerides, systolic and diastolic blood pressure, BMI, waist circumference and smoking. The sample population was constituted of 672 healthy subjects recruited in the Lisbon area. Lipids were quantified by usual automatic enzymatic methods and the APOE genotypes performed in accordance with Hixson and Vernier. Blood pressure measurement and hypertension classification followed international specifications. The frequency distribution of APOE alleles was: epsilon2 = 6.4%, epsilon3 = 83.6% and epsilon4 = 10.0% and the more prevalent genotypes were epsilon2/epsilon3, epsilon3/epsilon3 and epsilon3/epsilon4 respectively 11.0%, 70.1% and 16.1%. We could only observe associations among the most prevalent genotypes and lipids, always statistically significant, specially when the epsilon4 allele was present which was even proved by an higher prevalence of epsilon4 in dyslipidemic subjects with the only exception of those with low HDL-c values. A stronger intervention in the epsilon4 carriers is so recommended through appropriate intervention measures on the connected modifiable risk factors.
- Relação entre a leptina, a massa corporal e a síndrome metabólica numa amostra da população adultaPublication . Martins, M.C.; Lima Faleiro, L.; Fonseca, A.Objetivo Estudar a relação que a leptina tem com a obesidade (expressa em índice de massa corporal) e alguns componentes da síndrome metabólica (SM) numa amostra da população adulta. População e métodos Em 103 indivíduos, 42 homens e 61 mulheres, com idades superiores a 30 anos, clinicamente definidos como não diabéticos mas com patologia cardiovascular e/ou antecedentes familiares de doenças cardiovasculares (DCV), determinaram-se, além da leptina, a insulina, a glicemia em jejum e após ingestão de 75g de glicose, HDL-c, triglicéridos e calcularam-se os índices de resistência à insulina (IR-HOMA) e de massa corporal (IMC). Resultados O IMC, tomado como índice de obesidade geral, condicionou os níveis séricos da leptina. O IMC subiu, em ambos os sexos, à medida que os níveis séricos da leptina se elevaram do 1.° para o 3.° tercil da respetiva distribuição. Foi muito forte a correlação leptina/IMC com r=0,524 nos homens e r=0,603 nas mulheres, significância estatística elevada. Na previsão da hiperleptinemia, a posição cimeira foi assumida pelo IMC com AUC (area under curve) de 0,81 nos homens e 0,84 nas mulheres. Ao avaliar-se a magnitude da associação da leptina aos diferentes fatores de risco (regressão logística binária univariada) observaram-se valores muito altos de odds ratio (OR) para a relação leptina/IMC, em ambos os sexos (10,11 nos homens e 6,00 nas mulheres).Verificou-se mesmo (regressão logística multivariada) que a hiperleptinemia foi condicionada, em ambos os sexos, pela obesidade com OR de 9,30 nos homens e 8,1 nas mulheres, considerando IMC ≥ 30 kg/m2. - A hiperinsulinemia e a IR influenciaram profundamente a hiperleptinemia. Na previsão da IR, a leptina surgiu, em ambos os sexos, como primeiro elemento (AUC=0,89 nos homens e 0,85 nas mulheres) e, na previsão da hiperleptinemia, vêm logo a seguir à obesidade (IMC), a IR nos homens e a hiperinsulinémia nas mulheres com AUC respetivamente de 0,79 e 0,78. Foram fortes as correlações leptina/IR-HOMA e leptina/insulina, em ambos os sexos e enorme a influência que nos homens teve a hiperinsulinémia (OR=11,71) e a IR nas mulheres (OR=21,22). - Relativamente aos componentes da SM: Observou-se elevação dos respetivos níveis séricos, à medida que as concentrações da leptina subiram do 1.° para o 3.° tercil da respetiva distribuição (com exceção do HDL-c, que desceu). Conclusão O aumento da leptina sérica, sobretudo nos indivíduos obesos, deve constituir sinal de alerta para desiquilíbrios energéticos e do regimen alimentar, para a existência de hiperinsulinemia, de IR, de alterações em outros fatores de risco metabólicos que têm profunda influência nas DCV e diabetes tipo 2.
