Browsing by Author "Garcia, A."
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Contributo da variação genética da haptoglobina para a presença de hiperhomocisteinémia em diabéticos do tipo 2 com e sem angiopatiaPublication . Valente, A.; Garcia, A.; Bicho, M.; Gonçalves, C.; Duarte, R.; Raposo, J.F.; Costa, H.S.INTRODUÇÃO: O polimorfismo genético da haptoglobina tem sido associado com diversos factores de risco cardiovascular, porém a existência de uma associação entre os genótipos 2-1 e 2-2 e o aumento dos níveis plasmáticos de homocisteína e cisteína é ainda desconhecida. OBJECTIVO: Avaliar o contributo do polimorfismo da haptoglobina para a presença de hiperhomocisteinémia e hipercisteinémia, bem como, para os níveis de vitaminas envolvidas no metabolismo da homocisteína em diabéticos do tipo 2 com e sem angiopatia. MÉTODOS: Estudo do tipo caso-controlo em 300 adultos Portugueses de ambos os géneros com idades entre 40-75 anos. Foram constituídos três grupos: grupo I - 75 diabéticos do tipo 2 com angiopatia; grupo II - 75 diabéticos do tipo 2 sem angiopatia, grupo III - 150 não diabéticos. Os níveis plasmáticos de homocisteína, cisteína e vitamina B6 foram medidos por Cromatografia Líquida de Elevada Resolução. As concentrações séricas de ácido fólico e vitamina B12 foram determinadas pelo método de electroquimioluminescência. Os polimorfismos genéticos da haptoglobina foram identificados por electroforese em gel de poliacrilamida e coloração com peroxidase. A análise estatística foi realizada em software informático para Windows, SPSS®, versão 20.0 (SPSS INc, Chicago). RESULTADOS: A distribuição das frequências do fenótipo 1-1 para os grupo I, II e III foram respectivamente, 10,8%, 16,0% e 13,9%. O fenótipo 2-1 foi o mais prevalente em todos os grupos (I: 59,5%, II: 54,7% e III: 46,2%). O fenótipo 2-2 foi mais frequente no grupo III (39,9%) do que nos dois grupos de diabéticos (I: 29,7% e II: 29,3%). As concentrações médias de homocisteína e cisteína foram significativamente superiores nos participantes com fenotipo 2-1 em comparação com os do 2-2. Os níveis séricos médios de vitamina B12 foram estatisticamente superiores no fenótipo 2-2 em relação ao 1-1. A probabilidade de ocorrência de hiperhomocisteinémia nos diabéticos do grupo I e portadores do fenótipo 2-1 em relação aos do grupo II foi de 4,19 (p = 0,021). A probabilidade de ocorrência de hipercisteinémia (OR = 4,55; p = 0,028) no grupo I e fenótipo 2-1 foi significativamente superior em relação ao grupo II com o mesmo fenótipo. CONCLUSÃO: A presença do genótipo Hp 2-1 está associada com a predisposição para a ocorrência de hiperhomocisteinémia e hipercisteinémia nos diabéticos tipo 2 com angiopatia. Os portadores do fenótipo 2-2 da haptoglobina parecem ter uma maior activação da via da transulfuração no ciclo da homocisteína e consequente protecção para acumulação de homocisteína.
- Perspectives of health care providers in Portugal on the provision of care to migrant patients with TB or HIV-TB co-infectionPublication . Tavares, A.; Garcia, A.; Abecasis, A.; Viveiros, M.; Dias, S.Introduction: Migrants’ access to and use of health care often plays an important role in their vulnerability to infectious diseases, namely tuberculosis and HIV. Despite the increasing efforts of health systems, some difficulties in prevention and treatment remain. Studies of the provision of care to migrants with TB or HIV-TB are still scarce. This study aims to analyse the providers’ perspectives on the provision of care to migrants infected with TB or HIV-TB.
