Branco, Maria JoãoGomes, TeresaNunes, Baltazar2011-10-042011-10-042006-07http://hdl.handle.net/10400.18/249Estudo realizado em colaboração com o Centro Oftalmológico de Lisboa (COL)Objectivo: O Observatório Nacional de Saúde realizou um estudo com o objectivo de estimar: a prevalência, auto declarada, de algumas doenças e condições oftalmológicas; a percentagem de indivíduos com limitações nas actividades diárias por problemas de visão; a percentagem de indivíduos que usam correcção refractiva; assim como de descrever as práticas relacionadas com a utilização de cuidados de saúde em oftalmologia. Metodologia: O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica, no último trimestre de 2005, a um dos elementos de 18 e mais anos, residente nas unidades de alojamento (UA) que integram a amostra de famílias ECOS. Esta amostra é aleatória e constituída por 1183 UA, com telefone fixo, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. Nestas unidades de alojamento existem 3312 indivíduos. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, assim como dos outros residentes nas unidades de alojamento e a caracterização da situação oftalmológica. Resultados: Obtiveram-se 873 questionários válidos que incluíram respostas referentes a 2392 indivíduos. As prevalências, auto declaradas, estimadas foram as seguintes: Cataratas» 10%, nos indivíduos de >25 anos (1844); Glaucoma» 2%, nos indivíduos de >25 anos (1798); Degenerescência Macular da Idade» 5%, nos indivíduos de >50 anos (1123); Retinopatia Diabética» 15%, nos indivíduos com diabetes auto declarada (184); Cegueira de um e ambos os olhos» 2%, nos indivíduos em estudo (2391). Os outros resultados, estimados apenas na amostra de respondentes de 18 e mais anos (873), foram os seguintes: Percentagem de indivíduos com, pelo menos, uma actividade diária limitada por problemas de visão» 16%; Percentagem de indivíduos que usavam óculos de correcção» 72%; Percentagem de indivíduos que nunca foram observados por oftalmologista» 11%; Percentagem de indivíduos que consultaram oftalmologista, mas sem regularidade» 49%. Nas crianças dos 0-14 anos (236): Percentagem de indivíduos dos 0-14 anos que nunca foram consultadas por um oftalmologista» 54%. Apesar das limitações metodológicas e da eventual imprecisão de alguns valores, estes resultados podem constituir valores de referência, úteis na fundamentação de programas de prevenção/intervenção.porEstados de Saúde e de DoençaOftalmologiaSaúde da VisãoEpidemiologiaECOS dos Sentidos: Saúde da Visão, em Portugal Continentalreport