Ricardo, P.Sanches-Silva, A.Costa, H.S.Castilho, M.C.Albuquerque, T.G.Ramos, F.2014-01-282014-01-282013-10-31http://hdl.handle.net/10400.18/1886O lagostim vermelho Procambarus clarkii é nativo da região centro-sul dos EUA e do nordeste do México. A orizicultura tem sofrido sérios danos com o aparecimento desta espécie invasora, visto que o seu comportamento escavatório provoca a destruição de diques e fugas de água nos arrozais, assim como, dificulta a sobrevivência dos rebentos de arroz. Contudo, é importante estudar a composição desta matriz no que diz respeito aos seus compostos bioactivos, com potenciais benefícios para a saúde. A determinação da atividade antioxidante é frequentemente o primeiro passo na avaliação do conteúdo em compostos bioactivos antioxidantes de uma matriz alimentar. Assim, o objetivo deste trabalho foi comparar a atividade antioxidante in vitro do lagostim P. clarkii, camarão selvagem e de aquacultura (Penaeus spp.), através de ensaios do DPPH• (2,2-difenil-1-picril-hidrazilo) e do ABTS•+ (ácido 2,2’- azino-bis (3-etilbenzotiazolina)-6-sulfónico). A capacidade dos extratos metanólicos de lagostim, camarão selvagem e de aquacultura em captar o radical livre DPPH• foi medida através do método descrito por Brand-Williams et al. (1995) com algumas alterações. Num tubo de ensaio adicionaram-se 2 mL da solução de DPPH• (6x10-5 M) a 0,1 mL de extrato metanólico. Homogeneizou-se a mistura e realizou-se a leitura da absorvência a 517 nm, no início da reação e após 30 minutos. A metodologia do ensaio ABTS•+ foi baseada no método descrito por Re et al. (1999). A absorvência da solução de ABTS•+ e da solução após 15 min de reação entre extrato metanólico e a solução de ABTS•+ foi determinada a 734 nm. Na determinação da capacidade antioxidante in vitro pelos dois métodos verificou-se que o camarão selvagem foi a amostra com maior atividade antioxidante, seguindo-se o camarão de aquacultura e o lagostim P. clarkii. Contudo, pelo método ABTS•+ obtiveram-se melhores resultados de atividade antioxidante para todos os extratos comparativamente ao método DPPH•. Uma das possíveis causas é a interferência do espectro de absorção dos carotenóides com o do radical DPPH• a 517 nm. Contudo, pode-se concluir que o lagostim P. clarkii é uma importante fonte de compostos antioxidantes, visto que demonstrou uma expressiva atividade antioxidante através do ensaio ABTS•+, sendo esta dependente da concentração de extrato utilizado.porSegurança AlimentarComposição de AlimentosLagostimCamarãoAtividade AntioxidanteProcambarus clarkiiComparação entre a atividade antioxidante do lagostim e do camarão, selvagem e de aquaculturaconference object