Delgado, InêsRego, AndreiaJesus, SusanaCastanheira, Isabel2016-03-012016-03-012015-10http://hdl.handle.net/10400.18/3543Portugal é um dos principais produtores de arroz da Europa. Associado à sua produção ocorre um grande desperdício de subprodutos como o farelo e a casca, que podem causar detrimento ambiental. Atualmente, os resíduos agrícolas têm sido alvo de grande foco, no sentido de minimizar o desperdício destes subprodutos e consequentemente o detrimento ambiental que causam. Deste modo, têm sido feitos estudos científicos que revelam a existência de compostos antioxidantes nos subprodutos de arroz cultivado em diversas regiões fora da Europa. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e identificar os compostos bioativos que possam ser extraídos, do farelo e da casca de arroz, cultivado em Portugal, para serem utilizados noutras indústrias, deste modo valorizando-os. O farelo e a casca analisados são provenientes de duas zonas principais de cultivo de arroz, o Sado e o Ribatejo e pertencem a duas variedades típicas de Portugal, a Japónica e Indica, comumente designadas por carolino e agulha, respetivamente. Os compostos bioativos foram extraídos pelo método de extração sólido-liquido, usando como solvente uma mistura aquosa de metanol. A caracterização da atividade antioxidante foi realizada através do teste da eliminação dos radicais livres de DPPH (2,2-difenil-1-picrilhidrazilo) e pelo método de Folin-Ciocalteau. Tendo-se verificado que as amostras provenientes do Ribatejo apresentavam uma maior capacidade antioxidante e conteúdo de fenólicos totais superior às do Sado. Sendo assim, a identificação dos compostos antioxidantes apenas foi realizada às amostras provenientes do Ribatejo, através da técnica de UPLC-PDA. Os ácidos p-cumárico, p-hidroxibenzoico, vanílico e elágico foram identificados na casca das duas variedades. O ácido ferúlico foi quantificado em todas as amostras.porComposição dos AlimentosArrozPortugalCompostos BioativosAntioxidantesconference object