Machado, AusendaKislaya, IrinaSantos, Ana JoãoNeto, Mariana2020-06-042020-06-042019-12http://hdl.handle.net/10400.18/6920No âmbito da monitorização da toma da vacina antigripal sazonal (VAGS) em Portugal, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Departamento de Epidemiologia (DEP), estudou a cobertura da população portuguesa pela VAGS na época gripal 2018-2019. O estudo teve como finalidade a obtenção de uma estimativa da cobertura da população portuguesa pela VAGS, estratificada por região NUTS II, incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, sexo, idade e presença de doença crónica e, ainda, caracterizar a prática da VAGS na época 2018-2019. O estudo epidemiológico, transversal, utilizou dados recolhidos mediante inquérito por questionário estruturado aplicado por entrevista telefónica ao painel de famílias ECOS (Em Casa Observamos Saúde) constituído em 2018. O trabalho de recolha de dados realizou-se entre setembro e novembro de 2019. A análise dos dados foi ponderada e extrapolada para a população residente em Portugal. A cobertura da população geral pela VAGS na época gripal 2018-2019 foi estimada em 19,2% (IC95%: 16,3% a 22,5%). Na população com doença crónica, a cobertura foi estimada em 37,0% (IC95%: 31,5% a 42,9%). À semelhança dos anos anteriores, a vacinação contra a gripe decorreu, principalmente, nas unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (65,6%; IC95%: 54,7% a 75,1%), e por recomendação do médico de família, ou do médico assistente (70,4%; IC95%: 62,5 a 77,3%). Desde a sua criação em 1998-1999, a amostra ECOS tem permitido a monitorização da cobertura da população portuguesa pela VAGS e como tal a observação das tendências da cobertura pela VAGS relacionadas com a implementação de medidas de Saúde Pública.porGripeVacina Antigripal Sazonal (VAGS)Vacina da GripeInfecções RespiratóriasÉpoca 2018/2019Determinantes da Saúde e da DoençaECOSCuidados de SaúdeSaúde PúblicaPortugalVacinação antigripal da população portuguesa na época 2018-2019: cobertura e características do ato vacinalreport